Pessoa organizando moedas de diferentes tamanhos em uma superfície de madeira, simbolizando economia, finanças ou gestão financeira.

Só investimentos para reserva de emergência garantem que você tenha recursos imediatos para lidar com imprevistos, ou seja, para pagar despesas médicas que não estão nos planos, para viver alguns meses buscando um novo emprego ou para fazer reformas urgentes na sua casa, por exemplo.

É a reserva de emergência que evita empréstimos e dívidas caras em momentos delicados, portanto, ao fazê-la considere segurança e estabilidade (mínima ou nenhuma desvalorização de capital), além de liquidez diária ou resgate a qualquer hora..

Este artigo traz opções interessantes e explica como funciona cada uma. Mas, antes, você descobre como calcular o valor ideal para guardar.

Como calcular reserva de emergência?

O valor de uma reserva de emergência deve equivaler a, pelo menos, seis meses do total das suas despesas fixas. Uma reserva ideal corresponde a 12 meses desse valor.

O cálculo é simples: some todos os seus gastos mensais que não podem ser adiados (enquanto elimina aqueles que são superficiais e trabalha num bom planejamento pessoal!).

Então, multiplique o valor pelos meses de proteção.

Entram na matemática aluguel ou financiamento, contas de luz, água e internet, alimentação, transporte, estudos etc.

Por exemplo, se suas despesas fixas todo mês equivalerem a R$ 4 mil, sua reserva para seis meses deverá ser de R$ 24 mil e para um ano de R$ 48 mil. Qualquer número entre esses dois é válido, e quanto mais dinheiro guardado, disponível para uso imediato em situações emergenciais, melhor.

Mas, atenção: dinheiro guardado e disponível não quer dizer dinheiro embaixo do colchão, hein!

Onde investir reserva de emergência? 3 opções vantajosas

Os melhores investimentos de reserva financeira são os de renda fixa com liquidez diária e baixo risco, como Tesouro Selic, CDBs e Fundos DI.

  1. Tesouro Selic: oferece liquidez diária, ou seja, permite resgatar o dinheiro a qualquer momento, e seu rendimento acompanha a taxa Selic, referência básica de juros no país
  2. CDBs de liquidez diária: valem a pena também pelo resgate a qualquer hora e contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que assegura até R$250 mil por CPF e instituição. Compare opções, pois nem todos oferecem uma boa rentabilidade
  3. Fundos DI Simples: são fundos de renda fixa que investem em títulos públicos e privados de baixo risco; recomenda-se conhecimento em aplicações ou orientação especializada para investir neles

Na prática, o Tesouro Selic tende a ser o mais estável e, portanto, o melhor investimento de baixo risco e liquidez, porém, bons CDBs podem entregar rendimento superior. Os Fundos DI oferecem simplicidade, mas é preciso cuidado com as taxas.

“E a poupança?”. Apesar de ser a opção mais popular, a poupança é a menos eficiente para reserva de emergência por causa da rentabilidade e das chances de desvalorização do dinheiro guardado. Opte por investimentos alternativos.

Uma última orientação para você!

Ao planejar sua reserva financeira, fuja de ações, fundos imobiliários e ETFs, que podem gerar bons retornos no longo prazo, mas sofrem oscilações diárias e podem ser resgatados “em baixa”.

Fuja também de aplicações com baixa liquidez (LCI, LCA ou CDBs com prazo fixo), pois elas até podem ser seguras, mas não permitem resgate imediato.

Criptomoedas e movimentações day trade na Bolsa de Valores são igualmente não recomendadas, afinal, em vez de tranquilidade, trazem incerteza – o oposto do que uma reserva de emergência precisa entregar.

Dica bônus para planejamento financeiro

Se depois de consolidar a sua reserva, você decidir alavancar seu patrimônio a médio ou longo prazo, uma opção de aplicação sem juros é participar de um grupo de consórcio.

A modalidade não é indicada para reserva de emergência, mas é excelente investimento para ampliar posses de bens ou financeiras de forma programada.

A. Consórcio imobiliário

Com a contemplação num consórcio imobiliário, você compra um imóvel e pode disponibilizá-lo para locação, transformando-o em uma fonte de renda recorrente.

O mesmo consórcio de imóveis ainda permite que você pague reformas ou melhorias nas suas propriedades, valorizando-as para venda ou locação.

B. Consórcio de veículos

Ingressar num consórcio de automóveis lhe permite adquirir um carro que pode ser usado para aplicativo de mobilidade ou aluguel, também gerando retorno financeiro

Finalmente, um consórcio de veículos cuja carta de crédito seja flexível e lhe permita comprar maquinário agrícola vai ampliar sua capacidade produtiva e agregar na receita ao longo prazo.

Faça uma simulação e pondere!