Um fundo comum de consórcio é composto pela soma de todas as parcelas pagas pelos participantes do grupo, ou seja, é uma espécie de “caixa coletivo”. Ele serve, justamente, para que a administradora consiga entregar as cartas de crédito aos contemplados todos os meses.
É desse fundo que saem os valores para cada consorciado comprar seu imóvel, veículo ou serviço desejado, o que explica a importância de todos os envolvidos no grupo se comprometerem com o pagamento mensal da aplicação.
Cada integrante contribui mês a mês de acordo com o crédito contratado → A soma dos valores mantém o caixa do grupo de consórcio sempre em dia → O dinheiro vai para a contemplação de quem é sorteado e/ou dá o maior lance → Ao final do grupo, todos os participantes têm seus respectivos créditos garantidos.
Este artigo explica mais!
Caixa coletivo: como funciona o fundo comum de consórcio?
É para o fundo comum de um grupo de consórcio que vão as mensalidades pagas por todos os participantes, e é a soma dessas parcelas que permite a administradora ter “dinheiro em caixa” para contemplar, mês a mês, diversos consorciados.
A carta de crédito entregue aos contemplados por lance ou sorteio, portanto, representa parte do dinheiro acumulado no fundo comum de consórcio.
E qual a importância do fundo comum no consórcio?
Uma vez que todos os membros de um grupo de consórcio paguem suas parcelas em dia, há garantia de dinheiro disponível para a administradora liberar cartas de crédito por contemplação ou sorteio.
Então, todos saem ganhando de forma planejada e organizada, mês a mês, até o encerramento do grupo.
E, se você está pensando em fazer um consórcio ou já participa da modalidade, saiba que monitorar o fundo comum junto a um especialista também tem sua importância.
Só através do monitoramento, por exemplo, você conseguirá dar lances verdadeiramente estratégicos, calculando com mais assertividade quanto precisa oferecer para ser contemplado(a).
Além disso, um acompanhamento dedicado lhe permitirá entender também o quanto a sua carta de crédito está sendo valorizada com o passar dos meses ou anos, já que o valor dela é atualizado conforme o índice previsto em contrato (INCC, IPCA ou outro), o que protege seu poder de compra e mantém o equilíbrio financeiro do grupo.
“Como saber o valor da minha contribuição para o fundo comum de um consórcio?”
Basta você dividir o valor da sua carta de crédito pelo tempo de duração (prazo) do grupo que você escolher e o resultado estará em suas mãos, mas não se esqueça de que esse montante não equivale ao valor total de cada parcela a ser paga por mês.
Um crédito de R$ 100 mil pago dentro de um grupo que tem duração de 200 meses depende de uma contribuição de R$ 500 vinda de cada consorciado, por mês, ao fundo.
Além dos R$ 500, participantes desse grupo precisarão incluir, em seu planejamento financeiro, a chamada “taxa de administração” e um fundo de reserva, geralmente, então descobrindo quanto vão precisar destinar mensalmente ao consórcio.
A taxa de administração paga o serviço da administradora. O fundo de reserva cobre imprevistos, e o seguro protege em casos de falecimento.
O que acontece com o fundo comum se alguém desistir do consórcio?
Se um participante cancela sua participação no grupo de consórcio, há devolução do fundo comum, mas apenas dele. A devolução acontece mediante sorteio e podehaver cobrança de multa pela quebra do contrato.
E, sim, a saída de um consorciado do grupo pode afetar o restante, afinal, haverá uma contribuição a menos todos os meses, o que talvez leve a atrasos nas contemplações, aumento do valor das parcelas ou redução do valor disponível para crédito.
No mais, muitas vezes, em vez do cancelamento, as corretoras de consórcios vinculadas às principais administradoras do país permitem a renegociação de parcelas ou até um reajuste do plano para que haja uma continuidade de relação benéfica a todos.
Fique sabendo!
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